Fânzeres e S. Pedro da Cova Informação Política

Entrevista a Daniel Vieira (CDU): "Sentimos reconhecimento no trabalho que desenvolvemos"

[caption id="attachment_169" align="alignleft" width="285"]Foto: Arquivo Vivacidade Daniel Vieira / Arquivo Vivacidade[/caption]

Daniel Vieira tem 27 anos. Foi eleito para a Junta de Freguesia com 23 anos; na altura era dos mais jovens presidentes de Junta do país. A sua participação política começou desde muito cedo. Aos 15 anos, aderiu a uma juventude partidária - a Juventude Comunista Portuguesa – e pouco tempo depois ao Partido Comunista Português. Chegou também a coordenar todas as Associações de Estudantes do distrito do Porto e a ser o seu representante numa delegação nacional. Do ponto de vista mais político, entre outras coisas, foi responsável da organização da comissão concelhia de Gondomar do PCP e fez parte de um antigo executivo da Junta. Já integrou por duas vezes as listas da CDU à Assembleia da República e atualmente, para além de presidente, pertence à comissão de freguesia de S. Pedro da Cova, ao secretariado da concelhia de Gondomar e à direção regional do Porto.

Há quatro anos, candidatou-se à presidência da Junta de S. Pedro da Cova. Este ano é um desafio para si ser o candidato quer a esta Junta, como também à Junta de Fânzeres? Sim. Mesmo tendo estado contra esta agregação, enfrentamos esta batalha como um desafio. Sou candidato porque considero que continuo com energia, com força e com dinâmica para ampliar o trabalho desenvolvido em S. Pedro da Cova a uma outra freguesia, mostrando que é possível a concretização de um projeto diferente, de esquerda progressista que envolva as populações.

Não tendo a população de Fânzeres a “tradição” de votar no Partido Comunista, terá alguma dificuldade em conquistá-la? Já temos andado na rua e aquilo que sentimos é uma simpatia, um reconhecimento, uma confiança no trabalho que também desenvolvemos aqui em S. Pedro da Cova. A verdade é que também a CDU nunca se apresentou à população de Fânzeres, dando-lhe possibilidade de voto. E essa possibilidade está agora colocada. E o projeto da CDU também é um projeto aberto à participação de pessoas que, não tendo partido, querem um melhor futuro para a sua terra.

O que é mais urgente fazer nestas duas freguesias? Em primeiro lugar, penso que é importante referir que há um problema que afeta as populações hoje e que é transversal a todo o país, que é a questão do desemprego e das dificuldades com que as populações são confrontadas. Naturalmente que seria demagógico e populista eu estar a dizer que, como presidente de Junta, vou resolver esses problemas. No entanto, penso que é possível criar outra dinâmica cultural, social e desportiva que afirme estas duas freguesias no contexto concelhio. Depois, pensamos que existem algumas necessidades ao nível das infra-estruturas. Pensamos que podia ser criada, por exemplo, uma Casa da Juventude e mais espaços para os idosos. O património podia ser dinamizado. Em relação às forças de segurança, pensamos que é urgente resolver a questão da GNR em Fânzeres. Não faz sentido com a desativação de escolas, por exemplo, que a GNR esteja instalada onde está. Também em Fânzeres, parece-nos que a luta por ter um posto dos Correios deve ir mais longe. E há a questão da Proteção Civil. Parece-nos que é necessária uma reorganização na área de atuação das corporações de bombeiros. Pensamos, por exemplo, que não faz sentido a corporação de S. Pedro da Cova continuar a patrulhar a Foz do Sousa e que Fânzeres seja gerida pela corporação de Gondomar. Naturalmente que uma Junta de Freguesia por si só não pode fazer tudo, mas pensamos que uma Junta de Freguesia combativa e exigente é capaz de poder resolver alguns desses problemas.

Põe como possibilidade para o futuro uma coligação com a candidatura de Fernanda Vieira? Em primeiro lugar, vamos aguardar para perceber, no plano legal, todas as candidaturas existentes. Num quadro pós-eleitoral, é preciso olhar para as votações de todas as forças políticas. Tem que se ver com que “arrumação” ficará a próxima Assembleia de Freguesia e terá que se ver a necessidade ou não de encontrar soluções de gestão da Junta. O que lhe posso dizer é que sempre mantive com a atual presidente da Junta de Fânzeres uma relação institucional e cordial muito positiva, trabalhámos mesmo em conjunto em algumas áreas e portanto naturalmente que consideramos, num quadro pós-eleitoral, que essa é uma possibilidade.

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