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“Gondomar tem condições para atingir o patamar obrigatório de reciclagem da União Europeia, até 2020”

[caption id="attachment_2143" align="alignnone" width="532"]Rede Ambiente / Foto: Ricardo Vieira Caldas Rede Ambiente / Foto: Ricardo Vieira Caldas[/caption]

Em Gondomar, a recolha de resíduos sólidos urbanos é, desde 2011, feita pela Rede Ambiente, uma empresa sediada em Fânzeres e presente em vários municípios da Área Metropolitana do Porto. O Vivacidade esteve à conversa com João de Sá, administrador da concessionária que garante prestar “um serviço de qualidade” no concelho.

Se estivermos a falar em limpeza de ruas e recolha de ecopontos e lixo indiferenciado, então estamos a falar do trabalho da Rede Ambiente. A empresa de Chaves, com sede em Fânzeres, tem até 2021 a função de recolher todo o lixo de Gondomar. Por ano são cerca de 65 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos [mais quatro mil de lixo separado], um número que tem vindo a baixar porque “há cada vez menos consumo”.

[caption id="attachment_2142" align="alignleft" width="300"]A Rede Ambiente tem uma frota de camiões renovada / Foto: Ricardo Vieira Caldas A empresa tem uma frota de camiões renovada / Foto: Ricardo Vieira Caldas[/caption]

“Só não temos competência nas áreas que dizem respeito aos jardins. Começamos em 2008 e os nossos clientes são basicamente as Câmaras Municipais [Boticas, Chaves, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Paredes, Póvoa de Varzim, Trofa, Valongo e Vila Verde]. Cada vez mais, os municípios aderem a uma empresa urbana para a recolha de resíduos, porque os privados fazem melhor e porque fazemos mais barato que os município”, explica João de Sá, um dos administradores da Rede Ambiente.

No caso de Gondomar, a exploração na recolha de resíduos por parte da Rede Ambiente tem um prazo de 10 anos e se a empresa quiser renovar terá que apresentar uma nova proposta, a concurso.

João de Sá afirma que a empresa fez um grande investimento em Gondomar e aclara que os resultados estão à vista. “Penso que os gondomarenses estão satisfeitos com o nosso trabalho. Os camiões estão mais lavados e não deitam mau cheiro. Procuramos manter uma imagem limpa e inovadora. A Câmara não tinha camiões nem recursos para recolher o lixo. Nós entramos com uma frota toda nova. Só em camiões gastamos cerca de dois a três milhões de euros”, esclarece o administrador.

[caption id="attachment_2141" align="alignleft" width="300"]A Rede Ambiente faz a recolha de resíduos sólidos urbanos desde 2011 / Foto: Ricardo Vieira Caldas A Rede Ambiente faz a recolha de resíduos sólidos urbanos desde 2011 / Foto: Ricardo Vieira Caldas[/caption]

Na opinião de João de Sá, “Gondomar tem condições para atingir o patamar obrigatório de reciclagem da União Europeia, até 2020”. Segundo João, a taxa de reciclagem cresce de ano para ano e, por isso, há que desenvolver esforços para atingir os objetivos. “Nós estamos incumbidos de fazer um estudo para perceber a melhor forma de aumentar a taxa de reciclagem em Gondomar. A proximidade é fundamental do tipo de deposição que se faz”, conta ao Vivacidade. Para isso já existem sistemas como a recolha do lixo separado porta a porta ou a colocação de ecopontos casa a casa, como existe no município da Maia. Sistemas que, na opinião do especialista da Rede Ambiente, ficam “extremamente caros”. No entanto há já um “estudo em andamento e uma equipa responsável por essa análise, que está a ser feita em conjunto com a Lipor”.

Reclamações dos munícipes abaixo da média

Para o administrador da Rede Ambiente, Gondomar está mais limpo e “têm havido menos reclamações” do que quando a recolha era feita pela Câmara Municipal. “Temos duas varredoras a percorrer as ruas diariamente. Temos cerca de 75 pessoas na limpeza urbana e os camiões a percorrer todos os circuitos diariamente”, afirma. “As reclamações estão muito abaixo da média de queixas de concelhos desta dimensão. Antigamente a CMG não fazia recolhas aos fins-de-semana e agora nós fazemos. Temos dezenas de pessoas a fazer limpeza urbana durante a semana e tivemos o cuidado de perguntar aos presidentes das Juntas de Freguesia onde é que estavam as ruas mais sujas”, elucida João de Sá.

Cerca de 50% dos funcionários que trabalham para a Rede Ambiente, em Gondomar, são antigos funcionários da CMG. Provêm de um contrato celebrado com o município aquando da entrega da recolha de lixos à empresa. “Foram cerca de 120 funcionários a passar para a empresa e alguns já regressaram à Câmara”, conta o administrador ao Vivacidade. A relação com a autarquia é “muito importante” para a Rede Ambiente. “O primeiro objetivo é manter uma relação saudável e transparente com o município. Temos que ter a preocupação de corresponder a níveis de excelência que Gondomar nos exige”, refere João de Sá. O gestor não esconde a vontade de adquirir mais competências com Gondomar. “No município temos áreas de gestão que não nos foram atribuídos, tal como os Ecocentros, que faziam todo o sentido de passarem para a nossa gestão, mas não foram incluídos no contrato”, declara.

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