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Jovens dão frutos nas artes marciais

Rodrigo Costa é campeão europeu de taekwondo com bastão com 14 anos. O jovem competiu na categoria de 13/14 anos. Estivemos à conversa com o jovem.

Fale-nos sobre o seu percurso. 

Tinha alguns amigos nesta academia e vim experimentar com eles. Comecei a interessar-me pela modalidade e decidi inscrever-me. Tinha seis anos. Sempre foi esta a modalidade que experimentei. 

Como se apercebeu que queria ir para a parte competitiva?

Comecei por ir a torneios da academia e quando comecei a evoluir,  decidi começar a ir a torneios em Lisboa e com a prática consegui conquistar o título de campeão nacional e agora europeu. O campeonato, também, foi disputado em Lisboa. 

Como foi a preparação?

Foram quatro combates. Os combates são até dez pontos e depende sempre do ringue, no meu tinha oito atletas. Fui campeão europeu em taekwondo de bastão, consegui ganhar o primeiro combate e passei para o segundo. Normalmente o combate tem dois minutos, e pode chegar aos dois minutos e acabar ou o primeiro que chegar aos dez pontos vence. Temos várias zonas onde podemos bater com o bastão e cada parte do corpo vale um determinado número de pontos, por exemplo, na perna vale um ponto e na cabeça vale dois. 

Como foi a prova?

Na final fui competir com um holandês, que ao início tinha algum receio porque ele era extremamente alto, mas depois comecei a tentar marcar pontos e consegui ganhar na final. 

Qual foi o sentimento de ter vencido?

Um orgulho por ter vencido a representar a academia, foi uma ótima conquista. 

A quem gostaria de agradecer?

Ao mestre e aos meus pais por suportarem estes custos e as condições que tenho. 

Miguel Rêgo com 14 anos foi campeão europeu em taekwondo com bastão, em formas tradicionais, em formas tradicionais com armas, x-stream. Estivemos à conversa com o atleta. 

Fale-nos sobre o seu percurso.

Entrei com cinco anos, foi por acaso, a minha mãe passou à porta da academia para perguntar o que isto era, na altura nem sabia que o Taekwondo Songahm era diferente do olímpico. Tinha de fazer uma modalidade fora do infantário porque era muito tímido e não falava com quase ninguém, vim à primeira aula, experimentei, adorei o mestre e a aula. Foi crescendo a paixão por esta modalidade. 

Como se apercebeu que queria ir para a parte competitiva?

Tinha 10/11 anos quando competi a primeira vez, quando o mestre falou que ia haver um campeonato nacional, preparei a minha forma, comprei os protetores, e fui. Comecei a praticar ainda mais. Esta foi a minha segunda vez no europeu e correu bem, sou campeão em quatro modalidades. 

Das quatro modalidades qual é que te deixou mais impressionado por teres vencido?

Foi o combate de bastão, normalmente gosto mais das formas e estou habituado, já fui campeão nacional duas vezes em formas, e o campeonato com o bastão deu-me mais gozo porque não estava propriamente à espera de conseguir. 

Como foi a preparação?

Treinamos sempre nas aulas e já estou um pouco habituado à parte da competição e de adversários diferentes. Fui vendo como é que combatiam e como conseguia marcar pontos e foi por aí. 

Qual foi o sentimento de ter vencido?

É um sentimento de orgulho, fiquei muito contente por ter conseguido.

A quem gostaria de agradecer?

Aos meus pais pelo suporte e, obviamente, ao mestre por me ter treinado.

 


Mestre Hugo Casimiro 

“No taekwondo temos dois tipos de modalidade: a que utilizamos o bastão de esponja e o que é mais semelhante ao olímpico, não só focado nas pernas, mas também nos braços e nas pernas. As formas tradicionais são as formas que consistem nas técnicas coreografadas. E as formas de armas que são semelhantes. O x-stream onde os alunos criam a sua própria coreografia e já permite fazer outro tipo de movimentos, saltos, rodas, é uma categoria à parte”. 

A avaliação é feita pelos juízes de acordo com os parâmetros. “É espetacular. É sempre bom vermos os nossos atletas atingirem os seus objetivos. Enquanto academia não nos focamos tanto na competição é mais a parte física, emocional e mental. Obviamente a competição é muito importante para os atletas e ficamos muito felizes por ver que eles, também, estão a concretizar os seus objetivos”.  

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