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“São Pedro da Cova” é recordado em exposição, 40 anos depois

[caption id="attachment_8042" align="alignleft" width="300"]Documentário "São Pedro da Cova", de Rui Simões O documentário de Rui Simões celebra o 40.º aniversário / Foto: Direitos Reservados[/caption]

O documentário “São Pedro da Cova”, do realizador Rui Simões, celebra este ano o 40.º aniversário. A data “redonda” do filme vai ser comemorada com a inauguração de uma exposição de fotografias inéditas do cineasta, no dia 15 de outubro, no Museu Mineiro de São Pedro da Cova.

Em 1976, no Centro Revolucionário Mineiro, em São Pedro da Cova, e em vários locais da freguesia, estreava a série de curtas-metragens “São Pedro da Cova”. Os três filmes de Rui Simões recuam a 1795 e contam a história de um indivíduo que encontra carvão, enquanto cava. A descoberta desencadeia uma série de acontecimentos que se prolongaram até 1976, num documentário que retrata as vidas destruídas pelas minas e os danos irreversíveis na saúde dos milhares de mineiros, além da fome, desemprego, miséria e analfabetismo.

Quarenta anos depois, a União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova quer evocar a obra de Rui Simões através de uma exposição inédita, que será inaugurada no Museu Mineiro, no dia 15 de outubro.

“Achei fantástico alguém vir desenterrar esta memória ao fundo da minha mina. O que vamos ver no Museu são imagens inéditas produzidas durante as gravações daquela série de três curtas-metragens. A exposição vai ter uma força muito grande porque retrata a história da freguesia, territórios e pessoas que já não existem. Vai ser uma recordação muito emotiva”, conclui Rui Simões, em entrevista ao nosso jornal.

A mostra do 40.º aniversário do filme “São Pedro da Cova” conta com 29 fotografias em exposição e ficará patente até 22 de abril de 2017.

“Quisemos demonstrar a penumbra, a tristeza e a dureza das minas” Serafim Gesta (Mazola), historiador, foi responsável pelo guião e interpretação do filme “O Museu”, uma das três curtas-metragens realizada por Rui Simões. Ao Vivacidade, o investigador local recorda a obra apresentada no XXVIII Festival Internacional de Cinema, em Berlim. “O filme conta o processo de extração do carvão, desde a descoberta até ao produto final. Os retratos foram inspirados nas fichas dos mineiros e visaram demonstrar as tragédias vividas por eles. Quisemos demonstrar a penumbra, a tristeza e a dureza das minas”, refere Mazola.

Regresso do realizador pode motivar novo filme Questionado sobre a possibilidade de produzir um novo filme, 40 anos depois, em São Pedro da Cova, Rui Simões admite que existe “um desafio colocado, que já foi aceite”. O realizador prevê que o filme fique pronto “em abril de 2017”.

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