Liliana Alves, proprietária da TOC D’Apoio, marcou presença pelo segundo ano consecutivo na Expo Gondomar, de modo a ajudar todas as empresas e empresários no setor de contabilidade. Ora venha conhecê-la.
Descreva-nos a sua empresa.
Comecei em 2008 quando abri o primeiro gabinete em Matosinhos. Ao longo dos anos fui fazendo todo o tipo de serviços para os cidadãos comuns, que envolvessem a questão fiscal e a segurança social. Mais tarde, acabei por direcionar os nossos serviços para empresas, tanto para ENI´s como para as sociedades. Com o passar dos anos abrimos mais um ponto em Lisboa, em Alverca. Apesar de sermos uma empresa do Norte, o meu primeiro cliente foi de Lisboa e acho que 70% do meu tecido de clientes é de Lisboa. E também em 2022, abri o escritório de Gondomar. Foi tudo muito em simultâneo neste período. Não é fácil criar equipas à distância numa fase inicial, mas tudo se vai adaptando. O covid também abriu a janela para fazer as reuniões online o que também é muito bom. Neste momento temos oito colaboradores.
Estar a gerir uma empresa remotamente implica uma confiança grande nos colaboradores que estão consigo?
É fundamental sim. Sempre foi assim que trabalhamos, apesar de termos muitos clientes de lisboa, a maior parte das decisões são tomadas em Gondomar. Os técnicos fazem a parte de backoffice, a análise e gestão é feita cá.
Que serviços têm?
Fazemos a parte de contabilidade pura e dura, consultoria fiscal, que é uma coisa que gosto muito de fazer, otimizar a carga fiscal das empresas, quer seja através dos incentivos fiscais que as empresas podem ter, quer seja na otimização dos processos que têm implementados. Caso estejam a pagar impostos desnecessários, revemos o processo e implementamos medidas. Este é um dos trabalhos que fazemos e que me dá muito gozo porque pode poupar milhares de euros às empresas.
Curiosamente este ano fui convidada para integrar uma equipa multidisciplinar de uma associação de pequenos e médios empresários, porque é muito importante quando alguém quer abrir uma empresa ou querem investir neles próprios terem um acompanhamento de uma equipa multidisciplinar, que lhes diga como podem investir, quais os apoios que têm para investir, os incentivos que as empresas têm e a partir daqui realizar um plano de negócios mais completo.
Ser cliente da sua empresa é caro?
A avença é variável, dependendo do tempo de dedicação a cada cliente. Estamos numa área muito importante da revolução da contabilidade que é a digitalização. Cada vez mais estamos a apostar nisso, tanto para reduzir a utilização de papel, como para a informação ser mais rápida a chegar aos clientes. Apesar disso ainda temos uma lei tributária em que temos de guardar durante 10 anos a documentação e em certos casos 12 ou mais. Somos um país que complica muito a nível fiscal e burocracia. Em Portugal em vez de facilitarem a vida aos empresários ainda complicam mais com regras e procedimentos complicados.
O ano passado participou pela primeira vez na Expo Gondomar e decidiu regressar este ano, foi benéfica para si a participação?
Trabalhamos a nível de angariação de clientes. Neste tipo de feiras não é para angariar clientes, mas sim para a criação de parcerias e isso foi muito benéfico para mim. Foi através desta feira que encontrei um grupo de networking muito conhecido e ingressei-o durante um ano. É muito interessante o networking que se cria à volta deste evento.
Há alguma mensagem que queira deixar?
Claro, aos empresários. Quem é empresário e que realmente quer construir uma empresa para o futuro deve cada vez mais se informar, formar e contar com o apoio de todos os especialistas que os podem auxiliar, e, essencialmente, procurar entidades e/ou as associações, que são muito boas para isso. São entidades que os podem auxiliar nos mais variados temas, quer seja direito do trabalho, direito fiscal ou direito comercial. A ideia que o contabilista tem de saber tudo ainda é muito vincada em Portugal. E é um facto que nós contabilistas temos formação nessas áreas todas, mas nós não somos especialistas em direito, nós conhecemos as leis, mas não somos especialistas. É cada vez mais importante que as pessoas distingam estas coisas. E, ainda mais importante, é que procurem quem os ajude e os informe.
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